quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

Fotografias que fizeram História:


Che Guevara
A fotografia de Che Guevara foi tirada pelo fotógrafo Alberto Korda a 5 de Março de 1960 durante o enterro das vítimas de uma explosão. Publicada sete anos depois, foi considerada pelo Instituto de Arte de Maryland (EUA) como "A mais famosa fotografia e maior ícone gráfico do mundo do século XX".



Mortalidade Infantil

A fotografia, da autoria do fotógrafo Sudanês Kevin Carter, representa a imagem de uma menina, em estado de desnutrição, caída sobre a terra, esgotada pela fome, enquanto num segundo plano, a figura de um abutre que espera pela morte da criança. A foto tirada na região de Ayod, uma pequena aldeia do Sudão, foi prestigiada com o prémio Pulitzer de fotojornalismo no ano de 1994.



O beijo em Time Square
A 14 de Agosto de 1945 em plena Times Square, Victor Jorgensen captou o beijo de despedida da Guerra. Os protagonistas da imagem não eram um casal, pelo contrário, eram perfeitos desconhecidos que tinham acabado de se cruzar.



A menina Afegã
Sharbat Gula foi fotografada quando tinha 12 anos pelo fotógrafo Steve McCurry, em junho de 1984, num acampamento de refugiados no Paquistão durante a guerra contra a invasão soviética. A foto foi publicada na capa da National Geography a junho de 1985, mas sem a identificação da protagonista. Durante 17 anos Steve McCurry tentou localizar a jovem, mas só em janeiro de 2002 é que finalmente conseguiu encontrá-la. Sharbart Gula vive numa aldeia remota do Afeganistão, é casada e têm três filhos.



A menina do Vietnam
A 8 de junho de 1972, um avião norte-americano bombardeou a povoação de Trang Bang no Vietname. Kim Phuc e a sua famíla foram atingidos pelo ataque. Com a roupa a arder em chamas, a menina de noves anos corre desesperada e no momento em que a sua roupa tinha sido consumida, o fotógrafo Nic Ut registou uma das imagens mais conhecidas do mundo. A rapariga ficou hospitalizada durante 14 meses e foi submetida a 17 operações de enxerto de pele. Actualmente, Kim Phuc reside no Canadá onde preside a "Fundação Kim Phuc", uma organização que ajuda crianças vítimas da guerra, e é embaixadora da UNESCO.


A agonia de Omaya
Em 1985 a povoação de Armero, na Colômbia, ficou desvastada por uma erupção do vulcão Nevado do Ruiz. Omayra Sanchez ficou três dias coberta de lodo, enterrada na água, presa aos restos da sua própria casa e aos corpos dos seus pais. Quando os paramédicos tentaram ajudá-la, comprovaram que era impossível salvá-la, já que ao retirá-la da água precisavam de amputar-lhe as pernas, e a falta de um especialista na cirurgia resultaria na sua morte. Omayra mostrou-se forte até ao último momento da sua vida, mantendo-se ocupada a pensar no regresso ao colégio e nas brincadeiras com os seus amigos. A imagem registada pelo fotógrafo Frank Fournier deu a volta ao mundo e originou uma contorvérsia a respeito da indiferença do Governo Columbiano a respeito das vítimas da catástrofe.

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